Enviada em: 23/05/2019

Segundo Steve Jobs, desenvolvedor de aparelhos da Apple, a tecnologia está movendo o mundo. Tal premissa reverbera nas sociedades pós-modernas, nas quais o fácil acesso à informações e o imediatismo, impulsionados pelo ciberespaço, culminam no desenvolvimento de novas patologias. Nesse contexto, faz-se necessário discutir a respeito da cibercondria, doença da era digital. Deve-se pontuar, inicialmente, que os internautas são diariamente bombardeados por centenas de conteúdos.Cabe ponderar, dessa forma, que, em decorrência de uma modernidade líquida,classifica pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman como imediatista, as pessoas estão se habituando a pesquisar em plataformas de busca, como o "Google" e o "Wikipédia", as possíveis doenças relacionadas aos sintomas que estão apresentando. Contudo, tal prática é nociva a o bem-estar ao passo que pode resultar em diagnósticos errados ou tratamentos ineficientes. Vale ressaltar,ainda, que a ampliação da cibercondria implica em severas consequências para a atualidade. Convém perceber,desse modo, que há pouca legislação que regulamenta as informações publicadas no meio cibernético, e por conseguinte uma grande parcela dos textos compartilhados são classificados como "Fake news" (notícias falsas) que circulam sem compromisso de embasamento científico. Em suma,o instrumento de ampliação de conhecimento e comunicação também pode ser utilizado em objetivos de desserviço à saúde, como ocorrido na diminuição das taxas de vacinação no Brasil em 2018, de acordo com o Ministério da Saúde, em efeito à  mensagens falsas.  É evidente, portanto,que são necessárias medidas capazes de mitigar essa problemática.Para tanto,é preciso que o Congresso Nacional implemente leis que regulamentem o espaço virtual,por meio de um ordenamento especifico ao tema,instituindo multa para aqueles que publicarem notícias falsas,afim de diminuir o proliferação de mensagens prejudiciais.Só assim,seguindo a premissa de Jobs,a tecnologia moverá o mundo em uma direção de melhorias.