Enviada em: 29/05/2019

No prelúdio do século XXI a Cibercondria vem sendo um desafio para a sociedade brasileira. Nesse sentido, o hábito de querer solucionar problemas rapidamente, aliada à falta de conhecimento dos riscos que a automedicação pode trazer à saúde, são fatores que corroboram para o aumento dessa problemática.   A internet é uma ferramenta de busca rápido e fácil acesso, que possui sites, blogs e aplicativos que contém conteúdos relacionados à área da saúde.Segundo Zygmunt Bauman vivemos em uma modernidade líquida, onde a sociedade busca constantemente por medidas e resoluções instantâneas. Logo, ao receberem laudos de exames ou sentirem dores as pessoas tendem a procurar diagnósticos e remédios no mundo cybernético, Este hábito é equivocado, e pode causar prejuízos à saúde.   De acordo com o Centro de Pesquisa de Saúde da USP, cerca de 65% da população não sabe os malefícios da automedicação.Essa prática que vem crescendo a cada dia pode agravar algumas doenças, podendo até causar doenças crônicas, resistência das bactérias e até mesmo prejudicar o funcionamento de alguns órgãos como fígado, rins.Entretanto, a população não recebe a orientação para esses prejuízos, além de estarem sempre expostos a medicamentos, de fácil acesso na internet e em farmácias.  Desse modo, vê-se que a Cibercondria é muito prejudicial e atinge uma grande parcela da sociedade. Fazendo-se necessária a criação de uma Campanha Nacional de Conscientização da Cybercondria, efetuada pelos Ministérios da Saúde e Educação em parceria com as mídias virtuais e televisivas, efetuado em duas etapas. Inicialmente, os Ministérios devem promover palestras e atividades explicativas para estudantes do ensino médio, a fim de concientiza-los dos ricos desse problema. Posteriormente, deve-se fazer comerciais para vincular na midia televisiva e videos especializados para as redes sociais e canais de comunicação digital, a fim de democratizar o conhecimento sobre os malefícios da automedicação e diagnósticos precose.