Enviada em: 13/07/2019

O século XXI chegou, e com ele uma explosão tecnológica. Não há mais a necessidade de deixar o conforto de casa para ir ao mercado, farmácia, shopping. Tudo pode ser feito literalmente na palma da mão. Mas, tendo em vista a saúde do consumidor/usuário, isso é realmente benéfico?       Um dos cenários mais graves desenvolvido devido a facilidade do acesso à informação é a automedicação. Os usuários inserem seus sintomas em uma barra de pesquisa e são listados inúmeros diagnósticos, "avaliam" qual se encaixa mais com suas evidências clínicas, procuram por um remédio e em seguida encaminham-se para uma farmácia. Como muitos medicamentos podem ser adquiridos sem receita médica, são de fácil acesso ao consumidor. Tal acessibilidade pode acarretar efeitos colaterais graves, tanto de imediato como a longo prazo.         Outro cenário frequentemente presenciado, principalmente pelos profissionais da educação é o famoso "copia e cola". Está presente desde trabalhos do ensino fundamental, até o ensino superior. Os alunos não dão importância ao conhecimento que estão adquirindo, mas sim à nota que lhes será atribuída ao fim da tarefa. O tempo que é gasto na internet, principalmente pelos jovens já ocupa grande parte do seus dias, superando o tempo dedicado aos estudos, família e amigos. Nas poucas horas que devem permanecer na escola diariamente, professores enfrentam sérios problemas quanto ao uso de celulares, durante a aula, e inclusive em provas.        A sociedade atual é completamente dependente da tecnologia, a ponto de se tornar uma doença. Por lei o uso do celular é proibido em sala de aula, até mesmo dentro das propriedades da escola, infelizmente em grande parte dos casos tal lei não é cumprida, sendo necessária maior intervenção dos professores. Em relação aos medicamentos, um cadastro universal seria a melhor solução, assim toda vez que um consumidor fosse a uma farmácia teria de apresentar um documento com foto, o cadastro teria todas as compras feitas por aquela pessoa em qualquer farmácia nos últimos meses. Assim haveria um controle maior do que está sendo adquirido sem receita pelo consumidor. Diminuindo assim, o grande número de pessoas que adquirem medicamentos para automedicação baseado em diagnósticos dados pela internet.