Consoante o filósofo Thomas Hobbes, '' O homem é o lobo do próprio homem'', tal pensamento se tornou mais verídico com os perigos causados pela cybercondria, os quais potencializam riscos quanto à saúde. Apesar disso, muitos ainda optam pela automedicação feita na web. Desse modo, os indivíduos são sujeitos tanto ao aparecimento de novos males devido ao stress na tentativa de descobrir a moléstia, quanto aos tratamentos alternativos da medicina tradicional. Nesse viés, constata-se a frase do pensador Francisco Quevedo,'' para ter saúde no corpo, é preciso tê-la na alma''. Uma vez que, a ansiedade e desespero causados pela cybercondria podem acometer à síndrome do pânico por efeito da diagnosticação precipitada e, consequentemente, levar pessoas sãs a estados de risco, como também agravar doenças simples pela falta de acompanhamento médico, o que concretiza a ideia de Hobbes. Além disso, há outros problemas que envolvem a automedicação, como a realização de tratamentos alternativos, os quais foram responsáveis pelo agramento da saúde de Steve Jobs e contribuíram para perda dele na batalha contra o câncer. Indubitavelmente, a internet estimula casos como esse e , por consequência , acarreta o mesmo fim de Jobs à muitos outros seres humanos. Dessa forma, é verossímil a máxima do pensador Jules Renard,'' a melhor saúde é não senti-lá''. Diante do exposto, é necessário o Ministério da Saúde promover a conscientização da população, por intermédio dos meios de comunicação ao divulgar os riscos da cybercondria, a fim de que a sociedade se livre dessa prática. Também é importante as escolas desestimularem os tratamentos alternativos, por meio de palestras fomentando a ida ao médico, o que garantirá a melhora na qualidade de vida. Com essas medidas o homem deixará de ser seu próprio lobo.