Enviada em: 14/07/2019

A internet no mundo contemporâneo trouxe consigo uma evolução notável para a comunicação, informação e empreendedorismo. Todavia, ainda que a ideia de obter informações rápidas e práticas possa parecer revolucionária, a internet, ao mesmo tempo, prejudica as relações humanas e aliena o indivíduo ao ponto de dar diagnósticos exorbitantes. Com isso, a banalização de medicamentos e o aumento de transtorno de ansiedade na população tornaram-se, além de perigosos, corriqueiros.          A medicina, com a expansão da tecnologia, conseguiu evoluir nos âmbitos de pesquisas e rapidez de diagnósticos. Contudo, com a sedentarização que a internet causou, até o espaço médico foi substituído por plataformas digitais que, em questão de segundos, emite um diagnóstico falso e exagerado, causando assim o aumento da automedicação. Com isso, é notório a banalização do uso e venda de medicamentos somente com a teoria de sites sem base médica alguma.           É certo que, com a recorrência de processos cada vez mais rápidos e práticos, como a eficiência em que se recebe e envia mensagens de texto via aplicativo, é causado no indivído a ansiedade por informações imediatas, de maneira que o aumento do sentimento de anseio pode se tornar transtornos psíquicos. Em média 9,3% da população brasileira, consoante a OMS em 2017, sofre de ansiedade e, por conseguinte, se não houver orientação de como tratar de maneira correta, a internet pode influenciar de maneira errônea sobre como prosseguir se automedicando.           Em síntese, a tecnologia hodiernamente, ao passo que ajuda na comunicação, prejudica sobretudo a saúde de quem a usa de maneira equivocada. Para resolver o impasse, são necessárias políticas públicas também nos meios tecnológicos, bem como a promoção de informações de pessoas mais jovens que começam entrar nesse meio, a fim de que se tenha maior conscientização do que é verdade no mundo paralelo das redes digitais.