Enviada em: 13/08/2019

Vive-se em uma realidade em que a informação se torna cada vez mais acessível para o grande público. Então, tornou-se possível absorver vários conteúdos a todo instante, como, por exemplo, doenças quando se pensa estar com algum sintoma. Com isso, surgiu a cibercondria, se uma pessoa acha que está ficando doente, logo recorre à internet pesquisando pelo que está sentindo, assim, podendo-se gerar uma grande e desnecessária preocupação, pois,  diferentes enfermidades compartilham dos mesmos sinais. Assim, nota-se a necessidade de uma conscientização à população.   Essa prática pode se tornar um vício, uma vez que obter um diagnóstico em cinco minutos de pesquisa no Google é muito mais cômodo do que marcar uma consulta, ir ao médico e passar por uma avaliação completa. Assim, o indivíduo começa a achar sempre que está doente, desenvolvendo um quadro de hipocondria. De acordo com o psicólogo Odair Comin, “estatísticas mostram que pelo menos 5% da população sofre com a hipocondria. Muito vem do fato de a sociedade valorizar demasiadamente o corpo e, por consequência, a saúde”.   Hoje é possível encontrar remédios para muitos problemas de saúde. Ou, às vezes, nem são problemas de verdade, mas, pela necessidade de a indústria farmacêutica vender seus produtos, são veiculadas propagandas de medicamentos que mostram efeitos quase milagrosos sobre fatores que são ligados a uma saúde decadente. Com isso em mente, é essencial destacar que, por mais eficaz que pareça na propaganda, nenhum medicamento deve ser consumido sem antes passar pelo diagnóstico profissional.  Com base nisso, pode-se dizer que a solução seria o Ministério da Saúde investir em campanhas de conscientização, divulgando em mídias televisivas e outdoors a necessidade de um diagnostico profissional antes de qualquer automedicação, para que a população não sofra com esta doença da era digital. Assim, teremos uma população mais saudável.