Uma doença sem tratamento É evidente, no século XXI que com a chegada da internet ocorreram grandes avanços em diversas áreas, sendo uma delas a da saúde. Porém a internet pode ser uma tanto uma aliada quanto uma inimiga,dependendo da maneira que for utilizada, um exemplo dessa situação é o surgimento de uma nova doença da era digital. George Benard Shaw, um jornalista irlandês, dizia que a ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros dez. Apesar dele ter citado isso no século XX percebe-se que se encaixa perfeitamente no contexto atual, onde a facilidade do acesso às informações proporcionados por esses avanços na comunicação e no compartilhamento de noticias e opiniões trouxe algumas consequências devido comodismo e dependência do meio digital,uma delas é a cibercondria, conhecida como o hipocondria da era digital, ou seja, a necessidade de pesquisar sintomas, que podem ou não serem reais, devido a compulsão com o estado de saúde. Um problema gerado pela cibercondria é a consultas no "Dr. Google", onde a pessoa se autodiagnostica podendo ser de uma maneira errada e inicia o tratamento indicado por esse "doutor" e com isso pode fazer o uso de remédios caseiro sem comprovação cientifica e também tem o perigo da automedicação que de acordo com uma pesquisa realizada pelo ICTQ ( Instituto de pós-graduação para profissionais do mercado farmacêutico) 79% das pessoas que se automedicam são maiores de 16 anos. Portanto, percebe-se o momento que a internet se torna uma inimiga principalmente para os jovens que são mais afetados por fazerem o uso maior desse meio. Entretanto, infere-se que a partir dos dados apresentados anteriormente observa-se que há uma necessidade de um tratamento para a doença da era digital. Por isso, o Governo Federal em parceria com o Governo Estadual deve criar em conjunto com o Ministério da ciência, tecnologia, inovação e comunicação (MCTIC) um aplicativa que permita a população realizar agendamento de consultas na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima,também nesse aplicativo deve conter um chat que permita que os mesmos tirem duvidas sobre seus sintomas e algumas informações sobre quais sintomas devem fazer eles se dirigirem a uma Unidade de Pronto atendimento (UPA) mais próxima. E juntamente com o Ministério da Educação deve realizar campanhas que contenha as consequências de autodiagnosticar e se automedicar. Através dessas medidas utilizaremos a internet com uma aliada e reduziremos os casos de cibercondria.