Enviada em: 19/07/2019

De fato, a internet é um dos principais meios de comunicação, estudo e pesquisa. Contudo, apesar de uma ótima tecnologia, pode ser uma grande inimiga, prejudicando seus usuários. Diante disso, vem sendo discutida uma nova doença digital chamada cibercondria, capaz de gerar a ingestão de remédios inapropriados e conclusões diagnósticas precipitadas.       A priori, uma pesquisa feita pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) comprovou que a automedicação é praticada por 79% dos brasileiros acima de 16 anos. Dessarte, grande parte das pessoas que tomam medicamentos sem consultar um especialista, fazem pesquisas através da web a procura de indicações. Entretanto, essa prática é danosa para a saúde, visto que não há orientação profissional nem a determinação exata de uma doença.       Segundo a frase do escritor e diretor Stan Lee, reproduzida em um de seus filmes, "com grandes poderes, vem grandes responsabilidades". De maneira análoga, ao associar a internet como um poder dado às pessoas, é possível dizer que dentro da tecnologia a população não possui responsabilidade. Um exemplo disso é a substituição da procura de médicos pela busca por diagnósticos antecipados através das redes, podendo levar ao desespero ou até mesmo a ignorar uma doença mais grave.       Dessa maneira, é possível concluir que a tecnologia é muitas vezes maléfica, principalmente para pessoas leigas que não sabem utilizá-la de maneira correta. Depreende-se, portanto, que o Ministério da Saúde deve criar sites especializados para esse tipo de pesquisa, levando o usuário a marcar consultas através do Sistema Único de Saúde (SUS), afim de diminuir maiores problemas causados por ingestão indevida de remédios e por autodiagnósticos errôneos.