Doente prevê doença ou doença prevê enfermo? Na época atual, tem-se o conhecimento acerca de informações clínicas expostas na internet e que são constantemente procuradas pela população brasileira. A então denominada cibercondria acarreta o desenvolvimento de crises de ansiedade constante, a preocupação excessiva com a saúde e até mesmo a automedicação. É notório que a sociedade contemporânea realiza buscas eventuais por soluções de saúde na rede. No entanto o diagnóstico incerto consumando a doença na era digital, tende a desenvolver a ansiedade e desespero no indivíduo por doenças inexistentes. Em casos mais radicais há a existência de auto-medicação sem a prescrição e ou orientação médica, situações descritas em "Sofro por antecipação, morro antes de levar o tiro" de Caio Augusto Leite. Observa-se que pacientes Cibercondríacos quando se consultam presencialmente, desconfiam de qualquer informação viabilizado pelo clínico geral. Este tipo de relação impede a efetivação do diagnóstico pelo médico para com o paciente, haja vista que o paciente conclui estar com uma grave doença quando pode ser que seja algo simples de resolver. A ocorrência se dá devido a dados previamente adquiridos pelo indivíduo em rede, ou seja, sendo inconclusos. Destarte, a OMS aliada aos poderes Executivo e Judiciário devem acordar uma interdição de conceitos galenos, especificamente sintomas e tratamentos (nomes de medicamentos) em sites de busca e a fiscalização na venda de qualquer remédio apenas com receita. Sendo aplicada a prestação de serviço a comunidade para os responsáveis que infringirem as restrições anteriormente citadas. Logo tais medidas promoverão uma vetação gradativa da cibercondria no país.