A preocupação excessiva com a saúde é uma raiz histórica, como a hipocondria de tal forma que as pessoas ficavam paranoicas e pensavam ter uma enfermidade só de ouvirem ou lerem sobre ela. Por consequência dos avanços tecnológicos este problema evoluiu para a cibercondria. O transtorno é que várias disfunções compartilham dos mesmos sinais, o que pode gerar uma uma aflição desnecessária. Além disso, não há uma fiscalização sobre os conteúdos encontrados, ou seja, qualquer pessoa pode escrever o que acha e não ter formação e nem domínio dá temática. De acordo com o poeta Pablo Neruda, "você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências". Isto é, ao pesquisar está em total direito, mas a partir do momento que toma qualquer providência, como se auto medicar passa a ser enclausurado pelas suas decisões, pois o perigo que isto pode te trazer é iminente, expondo sua vida para ameaças capazes de levar a óbito. Ademais, dados fornecidos pelo Internet Live Stats site de monitoramento de mídia social apontam que o Google recebe cerce de 3,5 de bilhões de pesquisas diárias o que mostra a importância desse mecanismo de exploração e por outro lado, certo receio, pois como já mencionado não há restringimento sobre quem pode postar conteúdos nestas plataformas. Deste modo, estes bilhões de pesquisas e o ambiente livre contribuem para a perpetuação da doença da era digital, haja visto que as chances de riscos para as pessoas são reais. Em síntese, a cibercondria é averiguar sobre seu prognóstico de modo que se depare com algumas milhares de exposições, desenvolvendo ainda mais ansiedade e criando, desta forma, delírios. Portanto, é imperativo que o Estado juntamente com o Ministério da Saúde, promova uma campanha digital e consultoria, a fim de conscientizar e disponibilizar tratamentos de modo que reduza casos desta problemática e os cidadãos passem a ter confiança não só nos médicos como no SUS da mesma forma. Assim, a credibilidade entre paciente e doutor será alcançada.