Sartre afirma que o homem é inteiramente responsável por sua liberdade. Contudo, vê-se que a autonomia individual depende das circunstâncias históricas e sociais. Dessa forma, para que, de fato, se faça valer o artigo 5º da Constituição, que garante os direitos civis do cidadão, é necessário que haja flexibilidade no modo de pensar de cada um, além de medidas governamentais que assegurem a emancipação pessoal. Em primeiro lugar é importante ressaltar a pluralidade de formas de se construir uma identidade, porém essa diversidade é diretamente afetada pela existência de padrões comportamentais que ditam o que é certo e errado, dessa forma surge, principalmente, a intolerância que leva a atos violentos e discriminatórios impedindo então a criação de um modo de vida autêntico de acordo com as escolhas particulares. Ademais, percebe se que a intransigência das instituições sociais, como a família e escola, acarretam na criação de indivíduos que encontram dificuldade em entender a heterogeneidade social, o que gera, entre outros, o bulling, homofobia e a xenofobia. sendo assim é crucial que existam medidas educativas e punitivas em relação a falta de liberdade. Levando em consideração esses aspectos, é fundamental o papel da educação na formação de sujeitos aptos a vida em sociedade, pode se conferir a escola a criação de projetos, como o dia da liberdade, onde os alunos tenham palestras explicativas sobre, por exemplo, a pluralidade na constituição da sociedade o que levará a gradual desconstrução de padrões e consequentemente maior liberdade de se viver, é importante também ações do judiciário agilizando, concluindo e punindo atos intolerantes supressores da liberdade.