Enviada em: 14/08/2017

Diminuir as taxas de mortalidade infantil está na pauta de todas as sociedades que primam pelos valores dos direitos humanos. O Brasil não foge à regra, possuindo leis específicas de assistência à saúde de recém nascidos e um quadro de mobilização a respeito do assunto. Contudo, percebe-se que o problema ainda persiste, o que conduz a sociedade à discussão de suas razões e implicações a fim de imprimir modelos de intervenção.       Em termos gerais, o índice de mortalidade infantil pode ser definido pelo números de óbitos de crianças de até 1 ano de idade a cada 1000 nascimentos. Esses números são importantes para definir as condições de saneamento básico, saúde, alimentação e distribuição de medicamentos de um país. Com isso, é válido dizer que o Brasil ainda tem muito a evoluir, pois ainda tem uma taxa de 13,8 porcento, segundo dados de 2015 do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), podendo-se inferir, portanto, que o país apresenta precariedade nessas condições.       Buscando atenuar o cenário de mortalidade infantil, a ONU ( Organização das Nações Unidas) com o apoio de mais de 180 países, lançou metas para conseguir esse resultado. Porém, notasse que essas normas não vem surtindo o efeito desejado no Brasil, pois o pais não oferece efetivos capazes de estabelece-las com maior lucidez: poucas maternidades, falta de profissionais de saúde especializados no atendimento pediátrico e quase inexistente atendimento de pré-natal e informação à grávidas, que acabam por menosprezar a importância do acompanhamento. Esse sistema falho conduz a manutenção da mortalidade de recém nascidos.         Destarte, percebe-se que para diminuir o índice de mortalidade infantil no Brasil, faz--se necessária uma ação conjunta do Estado, da mídia e da sociedade civil. Ficaria sob responsabilidade do Poder Público, investir na construção e reformas de ambientes para o acompanhamento de grávidas, formação de profissionais da área e ainda melhorias de saneamento básico. A mídia, por sua vez, deveria ser acionada para divulgar os projetos do Estado, apontando o funcionamento e esclarecendo dúvidas  dos mesmos. Ademais, a escola teria a função de trazer a pauta à tona a fim de discuti-la com os alunos e familiares, podendo realizar palestras da importância do pré-natal mediadas por ONGs.