Enviada em: 26/11/2017

Sabe-se que o Brasil foi destaque em relação ao índice de redução de mortalidade infantil nos últimos 25 anos. Em 1990 o índice era de 61 mortes para cada 1000 crianças até 1 ano de idade, em 2015 é de 16 para 1000, uma diminuição de cerca de 73% comparado ao período anterior fazendo frente a média global de 53%. Porém observa-se que o problema ainda persiste .     Hoje mesmo com índices relativamente baixos, precisa-se ter um engajamento maior para diminuir as disparidades existentes em diferentes níveis sociais . Percebe-se um aumento significativo desse índice quando trata-se de populações carentes que tem dificuldade de acesso a serviços básicos . Pode-se dar um exemplo das populações indígenas em que as crianças tem duas vezes mais chances de morrer antes do 1 ano de vida comparado ao índice geral nacional, isso se deve em parte a políticas públicas ineficientes voltadas a educação dessa população. Enquanto essa desigualdade existir fica difícil avançar em relação a esse problema .     Há diretrizes como a desnutrição que tem relação direta com a mortalidade infantil que são de fácil correlação. Porém há problemas que também tem essa relação mas não são de senso comum , é o exemplo do parto por cesariana. Existem estudos que comprovam relação direta entre a  cesariana e a prematuridade que por sua vez é uma das principais causas de óbitos de crianças . O Brasil é campeão no número de cesárias o que agrava o problema .     Muito se fala em investimentos em equipamentos, medicamentos, hospitais e pouco se fala na prevenção . A intensificação de programas de assistência familiar a populações carentes resolveria o entendimento e a  importância por exemplo do pré-natal e a nutrição. Políticas de transferência de renda condicional buscando manter e suprir o essencial para o desenvolvimento saudável  da criança aliado com campanhas não esporádicas mostrando por exemplo a importância do parto normal ajudaria a extinguir esse problema .