Enviada em: 20/06/2018

Proliferação da nuclearização e o medo mundial      Na década de 1940, países europeus, amedrontados, elaboraram refúgios potencialmente resistentes à bombas atômicas como medida preventiva para proteger a sociedade de possíveis ataques oriundos da Guerra Fria. Na contemporaneidade,  o apavoramento relacionado aos conflitos internacionais seguem atemorizando a população devido às grandes ameaças globais em que potências mundiais se envolvem, fator que ocasiona especulações sobre futuro e a segurança da cidadania, originando pânico perante a proliferação de armas nucleares que tangem ao avanço da tecnologia. Destarte, torna-se fundamental a intervenção de órgãos internacionais para solucionar o impasse.       Incontestavelmente, a nuclearização sempre representou perigo às pessoas. No ano de 2017, a Coreia do Norte intensificou seus testes de armamentos e gerou polêmica em relação ao seu poder nuclear e aos enfrentamentos que foram feitos aos Estados Unidos contribuindo para uma hipotética grande guerra. Com base nos fatos elencados, a sociedade se sente ameaçada perante ao potencial de destruição que um conflito mundial provocaria em função da evolução das armas, o que leva a situações desagradáveis de desconforto e receio por parte do cenário violento das relações internacionais.        Outrossim, não se pode associar o uso de bombas como método pacífico de resolução. Por toda a história, as civilizações utilizaram a agressividade como forma de solucionar problemas políticos ou econômicos. Entretanto, na era da tecnologia de informação extremamente globalizada, os seres humanos precisam ter a consciência de que comportamentos não violentos, baseados na comunicação e  educação são os motores para o desenvolvimento, como dizia Nelson Mandela.           Portanto, de modo a aumentar a segurança e diminuir o medo da população, cabe a Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com associações especializadas de cada país, elaborar conferências que reúnam de forma esquemática a participação de governantes, propondo a desnuclearização, e enfatizando que o uso de armas de grande escala possuem alto poder de dizimação territorial e consequentemente o sofrimento antecipado de muitas pessoas . Ademais, por meio de palestras e do setor midiático, deve-se promover que a inteligência ao resolver problemas nos ângulos sociais, políticos ou econômicos deve ser feita por meio de diálogos e acordos justos. Assim, o conjunto dessas ações, a partir do conhecimento que delas será repassado, podem acabar com a proliferação da nuclearização e melhorar as relações internacionais, diminuindo o medo mundial.