Enviada em: 25/04/2017

Relembrando os impasses da Guerra Fria, o atual cenário político ressuscita medos já esquecidos. Representando um período de muitas controversas, a possível guerra nuclear entre Estados Unidos e Coréia do Norte trás a tona o receio da população mundial. O desenvolvimento da energia atômica pode ser visto tanto como forma de evolução social, quanto forma de extinção.   Os estudos da física Marie Curie geraram diversos projetos que resultaram na radioterapia, quimioterapia, raio-x, tomografia, entre outros. Sendo assim, a nuclearidade, apesar de seus perigos, é uma forma de tratar doenças graves, e desde que usada de forma consciente, garante o desenvolvimento de inúmeras tecnologias.    Além disto, outra forma atômica é a energia, sendo esta, em comparação com os combustíveis fósseis, uma forma de energia limpa. Muito embora use-se água para esfriar os reatores, o que pode levar a uma poluição dos rios e a dificuldade de armazenar os resíduos radioativos, a força gerada por este meio produz menos impactos ambientais, sendo que a radioatividade não gera efeito estufa e nem emite gases poluentes na atmosfera.    Também sobre o impasse, existem países em que a única fonte viável de garantir o abastecimento elétrico para toda população é a energia nuclear. Assim, lugares que não tem capacidade hidráulica, como a do Brasil, precisam investir em meios de explorar esta energia de forma sustentável e segura. Até mesmo para que acidentes graves como os ocorridos na Ucrânia e Japão não aconteçam mais.     É necessário, portanto, que as escolas ensinem sobre a amplitude da radioatividade na química, e que haja estímulo quanto a pesquisa sobre energia nuclear nos pólos científicos brasileiros, além da divulgação destas pesquisas. Incentivando, então, o conhecimento da população sobre o assunto, pois só através do desenvolvimento e bom uso da tecnologia que se poderá perder o medo do desconhecido.