Enviada em: 13/05/2017

Na antiguidade, já dizia Confúcio, que ao não corrigir falhas seria o mesmo que cometer novos erros. Atualmente, no que tange a atomicidade, pode-se perceber que gera na sociedade um estado de temor. O fato se evidencia devido influências não só do passado mas também do presente. Seguindo o pensamento de Confúcio, é correto temer um erro passado, no entanto é necessário fazer dele um aprendizado.       Observa-se que na atual sociedade o medo atômico não a permite  enxergar os benefícios encontrados nessa forma de energia, muitas vezes ocasionado pelo medo do avanço bélico nuclear e lembranças do fim da grande guerra. Apesar do uso, no passado, para atingir uma nação, esse fato decorreu de escolhas humanas, a arma nuclear não foi sozinha a Hiroshima, mas sim utilizada por pessoas que tinham a má intensão. Então dizer que a arma nuclear é perigosa pelas Guerras, torna-se conflituoso, haja vista que os homens são perigosos nas suas atitudes e as armas meras ferramentas.       Além disso, o medo é acentuado ao, nas escolas, estudar as formas de energia existentes dando à nuclear a visão de vilã, muitas vezes em decorrência do lixo atômico, noutras pelos possíveis acidentes. De certo, os dois são fatos, no entanto não é trabalhado nesse ambiente que o uso dessa energia diminuiria a emissão de CO2, e outros gases poluentes, onde por consequência  diminuiria também os efeitos estufa, problemas respiratórios que a longo prazo poderiam causar tumores e aumentaria a qualidade de vida dos seres vivos.       Desse modo, pensar em energia nuclear é pensar em solução, não em problemas. A longo prazo, ONGs voltadas para o meio ambiente devem atuar na sociedade com projetos informacionais, organizando palestras com tema energia e oferecendo aos cidadãos as reais possibilidades da nuclear, a fim de que se atenue o medo e acentue a crença numa energia sustentável. A curto prazo, porém, é necessário que as escolas trabalhem a energia nuclear sem dar a ela o papel de vilã, organizando aulas informativas tanto sobre riscos quanto sobre produtividade, a fim de que se estimule nas pessoas o ato do pensamento autônomo, isto é, com que passem a atribuir seus próprios julgamentos quanto positiva ou não.