Medo Atômico O medo, como sentimento natural, sempre foi uma grande alavanca no processo da evolução humana. A atual condição da nossa espécie se dá, principalmente, por conta da busca de afastar possíveis situações que possam nos colocar em perigo. O problema é quando esse temor deixa de ser algo intrínseco para ser usado como ferramenta. Desde a Segunda Grande Guerra, período em que os países envolvidos foram praticamente devastados, a população mundial vive sob a expectativa da dimensão que um novo confronto do tipo pode trazer. Países justificam suas defesas e seus ataques através de arsenais nucleares e seus respectivos raios de destruição. Os EUA é o pais em que esse medo mais reflete, pois, através de uma política pseudo pacifista, busca e erradica qualquer estado soberano, não autorizado, que declara ter artefato bélico nuclear. Mas ao mesmo tempo é a nação que mais produz ogivas atômicas, já que, como maior potência mundial, usa esse armamento em políticas de convencimento e táticas de dissuasão. Portanto, as armas nucleares são objetos que transcendem a busca pela paz, são utilizadas como instrumentos na busca pelo poder e dispositivos essenciais para o êxito da imposição do medo sobre as outras nações. Visto isso é de vital importância que ocorra a manutenção do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares para que o mesmo se estenda até os países chefes do Conselho de Segurança da ONU.