Enviada em: 19/08/2017

A atual tensão entre os governos americano e norte-coreano trouxe de volta o medo de uma guerra atômica, esquecido após o fim da guerra fria. Com isso, ressurge o debate sobre a energia nuclear e seus prós e contras, estes últimos sendo guerras e mortes em massa.       Toda fonte de energia possui seus “prós” e “contras”. No Brasil, por exemplo, a energia hidrelétrica se mostra bastante vantajosa devido à abundancia de aguas correntes em locais adequados à implantação de usinas, as energias solar e eólica também podem tirar proveito das características do clima brasileiro. Todas estas têm em comum o fato de serem pouco ou até mesmo não poluentes. Porém, pouco eficientes. Com a energia nuclear, têm-se o oposto: apesar de ser, de longe, a mais produtiva, possui um lixo extremamente toxico e radiativo, o qual não pode ser facilmente manuseado.       Ademais, a tecnologia necessária para a “produção” de energia nuclear é também utilizada na confecção de bombas catastróficas, como as que assassinaram incontáveis japoneses no fim da Segunda Guerra Mundial. É fato, também, que os países que mais “produzem” energia nuclear são também os que mais possuem armas nucleares, e.g. Estados Unidos, França e Rússia. Dois destes que também já estiveram em conflito entre si, gerando uma enorme tensão e receio do uso de tais armas.       Assim, é fácil perceber que, apesar dos inegáveis “prós” da energia nuclear, seus “contras” se sobressaem. Os riscos que se corre ao aderir a esta é mais que suficiente para se optar por continuar com matrizes energéticas mais seguras e confiáveis, mesmo que menos eficientes. Sobretudo para evitar uma “nova Hiroshima”.