Enviada em: 09/07/2018

A o ocupação urbana desordenada concentrou grande parte da população em metrópoles, principalmente na região sudeste. Essa alta concentração de pessoas gera frenética competição pelos recursos da cidade, como espaço, bens, serviços e empregos. Esse processo – agravado pela desigualdade social- é o responsável pelos atuais problemas urbanos.    A indústria, antes da automação, foi a principal responsável pela fixação de pessoas nas cidades, em busca de emprego. No Brasil a industrialização começou somente após 1930, durante o Governo Vargas e em resposta a Grande Crise de 1929. Aliada com a criação da CLT essa política atraiu milhões de pessoas do campo para as cidades e a partir de 1960, com a mecanização da produção agrícola gerando desemprego estrutural, esse processo intensificou-se. Com a rápida ocupação do espaço urbano durante o século XX, os governantes não conseguiram planejar e executar uma política de organização do espaço urbano. Sendo assim, não atenderam as demandas por transporte público, moradia e serviços públicos, ficando atados- mandato após mandato- a medidas paliativas.     Atualmente um dos maiores problemas urbanos é a falta de moradia, devido ao alto preço dos imóveis. Isso ocorre pela grande demanda por habitações e pela especulação imobiliária, que somados a negligência do Estado, tornam o aumento das favelas inevitável. O resultado- segundo o IBGE- é que mais de 45% dos brasileiros não tem acesso ao saneamento básico.      Para reduzir esses problemas urbanos é necessário que o poder público ofereça maiores incentivos para geração de empregos em pequenas e médias cidades. São exemplos dessas medidas, o suporte tecnológico e incentivos fiscais. Além de desconcentrar a população o Estado deve adotar medidas para evitar que a especulação imobiliária inflacione o preço dos imóveis urbanos.entra elas o aumento do IPTU de imóveis improdutivos até sua expropriação para construção de residências populares para famílias sem teto.