A ocupação desordenada não é um problema atual. Durante o século XVIII com processo de urbanização impulsionado pela Revolução Industrial ,pessoas migravam para os centros urbanos em busca de melhores condições de vida. Contudo, o aumento populacional,somado a alta demanda por emprego e moradia,nem todos obtinham sucesso nessa busca, restando aos mesmos procurarem formas alternativas para sobreviver. Isso mostra um problema enraizado em nossa sociedade que se deve a falta de planejamento para o crescimento da população que provoca consequências sociais e ambientais. No Brasil,o Governo Federal criou inúmeras iniciativas para tentar resolver esse questão,como programas habitacionais, que se mostram cada vez mais ineficientes visto que as taxas de habitantes em áreas de risco só tem aumentado nos últimos anos. Segundo o Censo 2010 do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o Brasil tinha cerca de 11,4 milhões de pessoas morando em favelas e cerca de 12,2% delas (ou 1,4 milhão) estavam no Rio de Janeiro. Considerando-se apenas a população desta cidade, cerca de 22,2% dos cariocas, ou praticamente um em cada cinco, eram moradores de favelas. Por conseguinte,comunidades continuam nessas situações de vulnerabilidade provocando impactos não só sociais como também ambientais dado que essas ocupações irregulares ocasionam falta de saneamento básico e degradação dos recursos naturais. Portanto, é necessário que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. O Governo Federal deve criar formas de tornar seus programas habitacionais eficazes,de modo que pessoas que precisam de moradia tenha acesso fácil a eles ,não tendo como unica alternativa ir para áreas de risco. Seguidamente,entrar com projetos de revitalização de áreas degradas e também conscientizar população sobre os risco de morar nesses locais, alertando dos impactos ao meio ambiente por meio de campanhas publicitarias. Garantido assim o bem estar da comunidade e a melhoria da qualidade de vida,bem como a preservação do meio ambiente.