Enviada em: 21/06/2019

WALL-E, personagem fictício do universo cinematográfico da The Walt Disney Company, apresenta-se em uma hipotética projeção futurística do planeta Terra na qual a ocupação urbana desordenada resultaria no ressurgimento das condições desfavoráveis para a existência de organismo aeróbicos no planeta Terra. No contexto atual, fora da ficção, o cenário é ainda mais alarmante: o ser humano apresenta o conhecimento dos malefícios da ocupação urbana desordenada, mas ele prioriza a ampliação e intensificação da ocupação urbana em vez de obter um melhor planejamento a respeito das consequências dessa ocupação, de modo que a saúde humana não se torne deteriorada nas cidades, mas também não amplie e intensifique as condições desfavoráveis para que haja a permanência das pessoas nas cidades do país.      Primeiramente, cabe destacar que o deterioramento da saúde humana nas cidades desordenadas resulta em danos colaterais aos indivíduos da sociedade devido debilitar não só a natureza física, mas também a natureza social do ser humano. Acerca dessa premissa, pode-se delinear um paralelo com a filosofia aristotélica do século V a.C a respeito da natureza humano, segundo a qual "o ser humano é um animal político e social": o que se vê hoje é que há uma inversão de prioridades estabelecidas pelo ser humano, a qual se não for revisada minuciosamente não só deteriorar a saúde humana, mas também as ações de socialização entre as pessoas.      Paradoxalmente, o ser humano, o qual é considerado como um ser racional, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que está à procura de desenvolver a saúde das pessoas por meio de remédios e vacinas, deixa a desejar no que se refere à procura de desenvolver a saúde humana por meio de um melhor planejamento ambiental e urbano, além de desenvolver ações cotidianas básicas como, por exemplo, utilizar o transporte público e descartar o lixo em um local apropriado para amenizar as condições desfavoráveis de residência das pessoas nas cidades, haja vista que segundo especialistas, a carência de um melhor planejamento para a ocupação urbana resulta em dificuldades para que o ser humano possa ainda residir nas cidades do país.     Portanto, a ocupação urbana desordenada deve ser combatida com a iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com as escolas municipais, psicólogos, engenheiros civis e engenheiros ambientais, de realizar a implementação de debates socioeducativos e oficinas de planejamento ambiental e urbano, por meio de palestras, além da propagação de folhetins, para que possa haver um trabalho de transformação na mentalidade dos brasileiros em relação à falta de um planejamento urbano nas cidades, de modo que WALL-E não se torne uma imitação das cidades do país.