Enviada em: 31/03/2018

O processo de industrialização brasileiro foi abrupto e significou uma das principais causas para o surgimento de uma urbanização desordenada.Após ele,inúmeras pessoas dirigiram-se para as cidades em busca de uma vida melhor,culminando,então,em um grande êxodo rural.Assim,faz-se necessária a análise dos impactos negativos dessa ocupação urbana caótica,com o intuito de minimizá-los.   Em primeira instância,vale argumentar,como consequência de tal problemática,a falta de mobilidade urbana na atualidade.Esse aspecto tem sua origem na ausência de planejamento das cidades e na sua grande população,visto que 50% da humanidade vive nos centros urbanos.Logo,observa-se o grande número de congestionamentos,os quais resultam em altos níveis de estresse e ocasionam a diminuição da qualidade de vida da população.    Em adição,além da questão exposta,convém lembrar também,como efeito do dilema mencionado,a marginalização de áreas vulneráveis.Ao longo dessa ocupação urbana desordenada, grupos mais carentes foram excluídos do processo e passaram a se localizar em setores sem serviços básicos, como saúde,segurança e educação.Dessa forma,é configurado um cenário de ausência estatal que resulta na expansão da criminalidade e da violência nas cidades.     Fica clara,portanto, a relevância do diálogo sobre as consequências negativas da urbanização desorganizada,a fim de mitigá-las.Diante disso,compete ao Ministério do Transporte melhorar a mobilidade urbana,por meio de investimentos em obras cujo objetivo é dinamizar a circulação nas cidades,para proporcionar uma maior qualidade de vida à sua população.Ademais,cabe às prefeituras promover políticas públicas nas áreas mais vulneráveis,através da instalação de postos de serviço de acordo com a necessidade de cada localidade, com o propósito de incluir as mesmas em um cenário urbano de qualidade.