Enviada em: 14/08/2019

A importância da internet nos dias atuais para o cidadão comum é fato inegável. A internet facilita inúmeros processos do cotidiano e ultrapassa fronteiras, formando uma rede de comunicação ao redor de todo o mundo. Tão integrada à vida atual de jovens e adultos, as crianças também recebem influência da rede e fazem parte dela. No entanto, os menores correm diversos riscos sem supervisão adequada dos responsáveis.  Uma criança do século XXI é exposta aos eletrônicos conectados à internet desde o início da vida e de forma geral consegue explorar todos os recursos digitais com grande facilidade. Essa facilidade pode transmitir a falsa ideia de que tem plena noção do que está fazendo quando certamente uma criança ainda está em desenvolvimento e pode ser facilmente enganada por indivíduos mal-intencionados, além de sofrer com malwares que podem invadir o computador e roubar dados importantes. São inúmeras as notícias de crianças que de uma maneira ou outra são afetadas pelo uso não supervisionado da internet.  Um problema muito comum é a criação de perfis falsos. Os que afetam as crianças mais jovens são aqueles criados por pedófilos. Sem supervisão adequada, a criança pode acabar revelando dados pessoais e confiando em um indivíduo que mostra-se amigável porém possui segundas intenções. Embora a maioria das redes sociais não permita que seus usuários criem perfis sendo menores de dezoito anos, na prática isso não acontece devido ao fato de que a internet está integrada à vida de todos os indivíduos de diversas faixas etárias, como mencionado anteriormente.  Os responsáveis devem permitir que a criança explore a internet pois esta torna-se cada vez mais necessária no dia a dia, porém deve existir um controle em relação às horas de uso, sites acessados e quem são os indivíduos com quem ela se comunica. Monitorá-la não é invasão de privacidade, considerando que a criança ainda não é madura para ter certa liberdade online. Além de verificar regularmente a atividade na internet, a família deve orientar a criança a não repassar dados pessoais e relatar a um adulto quando algo parece estranho.