Enviada em: 12/06/2019

Na atual sociedade, há uma nova geração de crianças que já nascem imersas no mundo digital, aproveitando de todos os seus benefícios, mas também há o lado negativo, pois são expostas à muitos riscos, o que causa grande preocupação nos pais, que por conta disso acabam querendo fiscalizar as ações dos filhos, e nessa vertente vem a seguinte pergunta: isso seria prevenção ou invasão de privacidade? Em um episódio da série Black Mirror chamado "arkangel", uma mãe superprotetora decide implantar um chip no cérebro de sua filha para controlar, através de um tablete e um chip no cérebro de sua filha para controlar, através e um tablet, tudo o que a criança possa ver e ouvir. Este sistema, originalmente pensando como uma aplicação de controle parental, permite à mãe não só ver o que a criança vê, mas também monitorar as suas ações e humores, e até " filtrar" as imagens que podem prejudica-la, fazendo com que a garota as veja pixeladas. Esse exemplo pode ser um pouco exagerado, porém há hoje em dia diversas maneiras para fiscalizar os filhos, como localizadores, gravadores de tela e microfone, bloqueio de conteúdos na internet e na televisão; porém por mais que os pais, só façam isso para o bem dos filhos, essa não é a maneira correta para protege-los, pois muitos controles que parecem ser muito úteis aos pais, acabam sendo invasivos para as crianças, o que acaba causando uma reação contrária ao esperado. A criança, ao invés de se sentir protegida e segura, sente-se invadida e procura fugir desses controles. Portanto, a melhor maneira de proteger as crianças, é sempre conversando sobres os perigos que existem na tecnologia, e ensinando-as como se protegerem, como por exemplo: não dizer nome, idade, endereço; nunca divulgar a senha; não conversar por bate-papo com pessoas desconhecidas; entre outras inúmeras recomendações. Assim os jovens irão saber com se protegerem e não terão desconfiança dos pais.