Enviada em: 12/06/2019

Nos últimos anos a tecnologia tem sido cada vez mais presente na sociedade e incorporada a realidade. O século XXI demonstra os grandes avanços neste campo, além das oportunidades e possibilidades que surgem devido a facilidade e agilidade, proporcionada pela internet, do acesso a qualquer informação. Contudo, alguns problemas são desencadeados, como a obsessão, o vício, e inúmeros outros decorrentes destes, o que prejudica todos os jovens e adultos que tentam possuir uma relação saudável com celulares, computadores, entre outras coisas, mas principalmente as crianças. Assim manifestou-se a necessidade de um controle parental sobre a tecnologia, não para bloqueá-la da vida destes, mas para a prevenção dos detrimentos que ela pode causar.       É fato que as gerações mais novas nascem integradas ao mundo tecnológico e o incorporam facilmente à suas rotinas, todavia, as consequências desse uso intensivo já surtem efeito, e podem ser observadas. Ainda que o maior acesso às notícias e informações provoque vários benefícios, acarreta também em um deficiente desenvolvimento infantil, no qual as crianças aparecem com mais doenças, tanto físicas, quanto mentais, além de modelar suas personalidades de forma negativa. Dessa forma, já muito jovens se caracterizam como raivosos, ansiosos, alienados, de certa forma, solitários, agressivos, depressivos, com baixa autoestima, isto é, eles desde novos se isolam, tristes e desanimados, e ficam assim durante a adolescência, por exemplo.       Além disso, os pais do atual mundo tecnológico prezam pelo trabalho e pelo poder aquisitivo que este lhes trará. Portanto, não se enquadram naqueles que tentam impulsionar o desenvolvimento dos filhos, demonstrar afeto, interagir, para mantê-los saudáveis, mas sim naqueles que "compram" estes, por sua falta de tempo e de disponibilidade, com os produtos tecnológicos que tanto os prejudicam. Desse modo, os genitores não passam tempo com os filhos, e a convivência é substituída pelos aparelhos eletrônicos, sem avisos dos perigos que pode causar. Por conseguinte, esses atos mantêm as crianças desatentas, o que abre margem para pessoas mal intencionadas usufruírem delas através do anonimato, como a pedofilia que se agrava cada vez mais.       Com o fito de eliminar possíveis abusos através da internet, acesso por crianças a conteúdos indesejados, a prevenção deve ser elaborada como projeto do governo federal, de modo a divulgar e convencer os pais de que é necessário certo controle sobre aquilo que elas podem ou não ver, através de aplicativos, por exemplo. No entanto, isso deve ser feito como ferramenta de segurança e proteção, não invasão à privacidade deles, visto que a tecnologia também promove vantagens. Além disso, escolas devem ensinar os alunos a usar a informação disponível com sabedoria à fins pertinentes.