Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde, educação, segurança, transporte e ao bem-estar social. Conquanto, os sites violentos e os pedófilos impossibilitam que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. Primeiramente, a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na violência. Segundo o blog Intelbraz o controle parental na internet se mostra bastante necessário. Diante do exposto, é comum as crianças acessarem algum tipo de material indesejado pelos pais, seja conteúdo adulto ou algo que promova a violência. Faz-se mister, ainda, salientar os aliciadores como impulsionadores da pedofilia. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, os pedófilos agem das informações dadas pela própria criança, quando colocam seus dados em sites, blogs, Facebook, chats, por isso existe a cautela de que os pais monitorem seus filhos. Portanto, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir na formação dos pais e das crianças, criar novas estratégias de prevenção que discutam a violência e a pedofilia por meios midiáticos, nas escolas e preparem de forma apropriada os estudantes. Dessa forma, será possível garantir uma educação que, de fato, integra indivíduos e promove a plena construção de conhecimentos. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos.