Enviada em: 30/07/2019

Com frequência, comenta-se sobe crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes, e há casos que a identificação do crime foi feita graças aos pais que estavam controlando a internet dos filhos. Apesar de esse cuidado dos pais ser um dever, ainda não é o caso da maioria dos jovens que são vitimas de crimes por falta de monitoramento.       Dados de pesquisa do comitê gestor da internet mostra que 57% das crianças e adolescentes acessam a internet sem supervisão. A coordenadora-geral de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Criança e Adolescentes diz que isso ocorre porque a população ainda não esta familiarizada com esse tipo de crime e isso pode deixar uma brecha no que diz respeito a proteção das crianças.       Existem muitos aplicativos de monitoramento que regulam o que uma criança esta fazendo online e aplicativos de geolocalização que são muito utilizados atualmente. No entanto, muitas dessas ferramentas podem ser úteis para os pais e invasivo para as crianças podendo ter reações negativas de que estão sendo controladas. O ideal é que esse tipo de aplicativo seja instalado junto com a criança para mostrar que é uma forma de cuidado e não um controle imposto.       Em virtude do que foi mencionado, percebe-se que o monitoramento é essencial para a proteção das crianças e aplicativos facilitam isso. Esse tipo de controle é muito útil quando as crianças são mais novas mas ao entrarem na adolescência, pode ser mais difícil de se implementar. Por isso, a melhor maneira de lidar com esse tema é transferindo as responsabilidades lentamente a criança para que ela entre na adolescência entendendo os riscos e sabendo lidar com eles. A confiança e o dialogo devem ser algo presente na vida das crianças quando elas começam a frequentar o ambiente digital. As crianças conhecem melhor como a internet funciona, mas são os adultos que sabem sobre os riscos e perigos da internet.