Enviada em: 15/08/2019

Inseridos na era da tecnologia, todos são diariamente bombardeados com informações e conteúdos dos mais diversos assuntos. Nesse contexto, também se inserem as crianças que, já muito familiarizadas com o mundo virtual, exploram a gama de maravilhas oferecidas pela tecnologia. Em contrapartida, a ausência  de controle por parte dos pais pode deixar a criança exposta a conteúdos indevidos.     Em primeira instância, o controle parental é benigno em relação à integridade de seus filhos, uma vez  que esses encontram diversos riscos, variando da exposição a algo impróprio à vulnerabilidade diante de criminosos. Dessa maneira, há variados recursos disponíveis para promover a segurança infantil nas redes, como ferramentas capazes de filtrar a informação a ser mostrada e explicitar os aplicativos acessados pela criança.    No entanto, o excessivo monitoramento por parte dos pais pode invadir a privacidade do grupo em questão. Quando o controle saudável perde espaço para restrições desenfreadas, o desenvolvimento da criança acaba sendo prejudicado, uma vez que essa é privada de conteúdos que são de seu interesse. Diante de tal ressalva, o controle faz-se mais requisitado às crianças de menores faixas etárias. Quanto àquelas tidas como maiores, capazes de discernir o conteúdo ideal a ser acessado, o controle não deve ser rígido, visto que pode ser considerado invasivo.    Levando em consideração as ideias supracitadas, cabe ao governo a divulgação da importância do controle parental na internet a partir de campanhas e propagandas. Essas serão capazes de fomentar nos pais o desejo de proteger seus filhos, criando, portanto, um ambiente virtual mais seguro para os menores. Ainda vale ressaltar que as campanhas devem alertar aos pais sobre o limite do monitoramento, para que as crianças não tenham suas privacidades invadidas. Ao realizar tal proposta, as crianças poderão desfrutar dos benefícios da tecnologia de maneira saudável.