O avanço da tecnologia proporciona um universo vasto em opções que se expande cada vez mais e uma das dádivas desse universo é o mundo virtual. De fato, são inúmeros os benefícios trazidos pela internet: desde mais facilidade ao acesso de informação à uma forma distinta de encontrar entretenimento. Porém, sendo uma plataforma absurdamente abrangente, funciona como uma terra sem lei. Quando se trata de jovens e crianças, usuários mais fervorosos da rede, qual o limite quanto a esse acesso? A que ponto deve haver vigilância e quais limites devem ser estabelecidos? A probabilidade de que um individuo não esteja em contato com a internet nos dias de hoje é quase nula. Além de ser uma excelente ferramenta de pesquisa e comunicação, é lá onde se encontra até o que não se procura. Justamente por isso, exige certa cautela principalmente no que se diz respeito às crianças e jovens menores de idade. Pesquisas atestam que são estes os mais arrebatados por golpes online, desde pedofilia à roubos de dados pessoais. Por uma questão de pouca experiência e ingenuidade, a veracidade da informação que lhes é apresentada pouco é levada em consideração. Logo se faz necessário que os responsáveis assumam esse papel de vigilante muitas vezes confundido pelo de vilão já que na visão da criança o mundo online se faz refúgio, é a experiência de uma liberdade não experimentada ainda em seu dia a dia. Contudo, como dito pelo filósofo Montesquieu, "até a virtude precisa de limites". É interessante que sejam estabelecidas regras para o uso da internet que contemplem os ideais da família, não só para evitar uma maior incidência de casos de golpes mas também para que a criança possa se deleitar das delícias que o mundo real proporciona. Como por exemplo certo limite de horários e dinâmicas para que cumpram suas obrigações antes do acesso. Ademais, um acompanhamento aos sites que forem visitados. Isso, é claro, desempenhado de maneira pacífica e informativa para que a privacidade da criança seja minimamente preservada.