Enviada em: 16/08/2019

Nossa geração está vivendo uma época em que a tecnologia evolui cada dia mais, buscando sempre inovar o modo como nós levamos a vida. Muitas crianças tem fácil acesso a todo e qualquer tipo de conteúdo disponível na internet. Contudo, se os pais não monitorarem este uso, isso pode se tornar um problema grave. Não podemos confundir o monitoramento saudável do conteúdo assistido pelas crianças com o controle total de todas as coisas que elas fazem, pois isso pode gerar uma grande irritação de ambas as partes.   É fato que, em nossa geração, as crianças vêm substituindo as brincadeiras na rua por jogos online. Muitos pais alegam que é mais seguro manter seus filhos dentro de casa com um mundo tão violento á fora. Porém, os perigos existentes na internet são tão preocupantes quanto os perigos existente na rua. Segundo pesquisas da OMS, o Brasil é o terceiro país que mais consome conteúdo pornográfico infantil, fazendo com que o número de criminosos que ludibriam facilmente as crianças por bate-papos online seja exorbitante comparado com outros países.    Apesar dos riscos que as crianças correm com o fácil acesso ao conteúdo disponível na internet, o monitoramento do pais não deve ser abusivo, a ponto de controlar toda e qualquer coisa que seus filhos fazem com os aparelhos celulares. Dados do Comitê Gestor da Internet mostram que 86% das crianças e jovens possuem acesso á internet. Com isso, a diversidade de aplicativos e conteúdos infantis disponíveis é enorme, fazendo com que os pais possam limitar o uso dos aplicativos e não precisem monitorar as crianças todo o tempo.     Portanto, conclui-se que o monitoramento dos pais com relação ás crianças e a internet deve ser saudável e não abusivo. Para isso, o Ministério da Educação, juntamente com o Conselho Nacional de Educação, devem promover campanhas online para que os pais estejam cientes dos riscos que seus filhos correm e para divulgar aplicativos e conteúdos que eles podem acessar com total segurança.