Durante a Grécia antiga, as mulheres não tinham acesso à educação, diferentemente, dos homens que eram instruídos para seguir o caminho do conhecimento. No Brasil vigente, a realidade é outra, e se assemelha na dificuldade das mulheres grega de ingressar nas universidades, agora sofrida pelo os alunos das escolas públicas. Contudo, as cotas são fundamentais para reverter esse quadro da tal população, seja para equilibrar a diferença da formação educacional entre os alunos de escolas públicas e privadas, seja pela ausência de estrutura dos colégios públicos. É sabido que um dos maiores problemas para ingresso na universidade é a diferença na formação educacional dos alunos, dessa maneira, os alunos das escolas particulares estão bem preparados para provas de vestibular, com isso, deixam os das escolas públicas mais distante da sonhada vaga na universidade federal. Para filósofo grego Epiteto, “só a educação liberta”. Nesse ínterim, para adquirir a liberdade tanto educacional, quanto financeira, há necessidade de ingressar na universidade, no entanto, a população da educação pública que é muitas das vezes deficitária concorre com o da privada, o que deixa inviável. Outrossim, outra causa do problema do ingresso na educação superior gratuita é a falta de estrutura básica nos colégios de acesso livre. Dessa forma, várias escolas do Brasil não têm uma biblioteca, consequentemente, deixam os alunos com uma lacuna educacional, de modo que aumenta a marginalização das pessoas do ensino básico gratuito. Prova disso é que segundo o Plano Nacional de Educação é menos da metade das escolas que contêm biblioteca. Infere-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para reverter a situação. Logo, urge ao MEC, por meio de reformas estruturais e educacionais nas escolas de ensino básico, bem como a construir bibliotecas, salas e contratação de professores, sobretudo, deixar a base curricular mais rigorosa não só para os professores, como também para os alunos. Ademais, a mídia através de propaganda deve orientar a população sobre a importância das cotas para aumento de alunos advindos do ensino público nas universidades federais.