Enviada em: 06/05/2018

Cotas foram criadas como uma forma de intervir nas diferentes classes sociais e raças no que diz respeito a acesso a educação. Vale lembrar que até 1888 a escravidão no Brasil era algo permitido por lei e até meados dos anos 70's a maioria da população brasileira era rural. Então, como dar acesso a todos sobre um recurso escasso? Impossível, visto que não tem para todos, por isso é escasso. Então como tornar justa a distribuição de tal recurso? No caso da educação, cotas.    Em uma analise rápida pode ser dito que cotas são uma ótima solução, mas nem todas elas funcionam. Algumas cotas simplesmente são redundantes, como o caso de cotas para negros e pardos. O Brasil tem pretos e partos pobres? Sim, pois a maioria da população brasileira é pobre, mas além disso, a população brasileira é extremamente diversificada. Logo, no grupo pessoas de baixa renda agraciadas por cotas já estariam incluídos em tal grupo pretos e pardos pobres. Logo, tal cota é redundante e puramente inútil, visto que apenas segrega brancos e negros.    As cotas mais importantes são as sociais e para alunos de escolas públicas independente da renda. Tais cotas, agem na raiz do problema, o acesso a educação pelos menos favorecidos, algo que ainda é preocupante no Brasil. Pessoas mais abastadas conseguem pagar escolas melhores e por isso tomariam as vagas das universidades públicas, o que geraria uma distribuição de renda as avessas, onde pobres pagariam para ricos estudarem, num sistema que se auto alimenta. As cotas sociais agem exatamente ai, cortando o problema na raiz, no acesso  as vagas.     Cotas nada mais são que um meio para distribuição de recursos, visando a melhor distribuição do mesmo, pode-se aplicar isso a água, comida, etc. Mas, cotas educacionais não devem ser permanentes, mas apenas um meio de se atingir a auto suficiência de um sistema de ensino. Logo, a solução é investimentos em educação pública por parte do Estado e fim da burocratização e impostos sobre educação privada, tornando-a mais acessível.