Desde 2012, a Lei nº 12711 garante a reserva de 50% das matrículas por curso para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas, com categorias subdivididas. Por definição, as cotas são formas facilitadas de estudantes que não obtiveram as mesmas oportunidades estudantis que outros com acesso à melhores ensinos, mas geram controvérsias nos aspectos de inclusão social. Em primeiro lugar, deve-se destacar a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), como pioneira na seleção acadêmica por cotas, pela lei estadual que entrou em vigor em 2003. Desde então, muitas universidades públicas passaram a instituir o modelo gradativamente, até o alcance em todas as instituições brasileiras, com acesso pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), juntamente com a lei aprovada em 2012. Embora haja questionamentos sobre a Lei de cotas, os avanços são evidentes no ensino superior, já que muitos dos estudantes que ingressam na universidade pelo modelo aproveitam as oportunidades oferecidas como modo de melhoria das condições de vida em que se encontram. Ademais, com o processo seletivo através das cotas, é evidente o progresso em aspectos sociais. Sendo assim, um jovem antes marginalizado por sua condição social possui em mãos a oportunidade de ascensão através do conhecimento. Assim, o desenvolvimento do país também é comprometido positivamente pelo incentivo aos estudos, pois uma nação que se compromete com o desenvolvimento educacional torna-se capaz de transformar todos os aspectos que a englobam. Fica claro, portanto, as cotas nas universidades como alicerce de oportunidades aos jovens excluídos em sociedade. Logo, é necessário que os governos difundam ,através dos meios midiáticos, a informação, para que todos os jovens estejam cientes de seus direitos em sociedade e do acesso ao ensino superior através de seu respectivo conhecimento. Além disso, a sociedade, que possui acesso aos meios de informação, deve ser a primeira a apoiar o desenvolvimento de sua nação, através da educação.