Enviada em: 14/08/2018

Caminhos para inclusão Conforme o artigo 3° da Constituição de 1988, um dos objetivos da República Federativa do Brasil é promover o bem a todos, sem preconceito com origem, cor, raça, sexo e entre outros. Frustra constatar, porém, que esse objetivo constitucional acaba sendo revogado, a medida que o país é predominantemente racista e que ações tomadas, tal como, o sistema de cotas raciais promulgam o retrocesso da inclusão social.  O sistema de cotas raciais visa a integração de negros nas universidades, mas é revelante enfatizar que esse sistema só revela a negligência na educação e o preconceito existente nos paradigmas da sociedade. Isso porque, essa tentativa de resolução estabelecida pelo governo produz a ideia que o negro é inferior e incapaz de ingressar amplamente em um centro universitário. Consequentemente, a população negra é prejudicada, visto que é implementada uma visão coitadista como se uma cor de pele carregasse uma hierarquia de intelectualidade. Ademais, é fato dizer que todos os cidadães brasileiros são iguais, e as cotas racias inferem a meritocracia. Porém, cabe dizer que o que deve ser combatido é a desigualdade socioeconômica, logo se o sistema de cotas fosse direcionado nesse sentido haveria uma verdadeira equidade. Haja vista, que assim todos os brasileiros desprovidos de uma ascensão social seriam justamente beneficiados ao se analisar apenas as condições financeiras e não as diferenças de tonalidade de pele. Assim, cabe ressaltar que existem negros que possuem um alto poder aquisitivo muito maior do que muitos brancos. Nesse contexto, é comum ver que muitos que não necessitam e a cota acaba sendo algo superficial que acaba privilegiando de forma injusta quem não precisa.  Por tudo, evidencia-se que o problema do país em relação a integração da massa negra nas universidades é a desigualdade socioeconômica. Em razão disso, deve o Ministério da Educação direcionar as cotas para para as questões financeiras. Além disso, é preciso aplicar investimentos educacionais a parti do primário, pois o fracasso na integração do ensino superior é reflexo dos maus investimentos nessa área. Cabe enfatizar também, que o Ministério do Desenvolvimento Social, invista em campanhas e movimentos dinâmicos nas escolas retratando as igualdades e diversificação étnica e cultural dos brasileiros, em que o respeito seja abordado como um tópico fundamental. Assim, o Brasil caminhará progressivamente em direção a inclusão e ascensão social.