Enviada em: 02/09/2018

Em 1888 com a aprovação da lei Áurea, o povo negro foi liberto da escravidão, porém não houve qualquer iniciativa ou plano governamental de inclusão dos ex-escravos na sociedade brasileira, tornando o povo negro livre, porém marginalizado. Tal aspecto permanece até os dias atuais, em que os negros ocupam áreas desvalorizadas, e são constantemente vítimas de racismo, por parte da polícia ou da sociedade. Como medida para incluir o negro na sociedade, e possibilitar melhor qualidade de vida, o Estado brasileiro implementou o sistema de cotas em universidades .        No Brasil as áreas menos valorizadas , em sua maioria ocupada por negros, que devido a todo um racismo institucionalizado pelo Estado e consequentemente por órgãos públicos, tem grande dificuldade de concorrer a uma vaga em uma  universidade pública com outros brasileiros,  que não sofrem tal marginalização. Por isso a criação de uma lei, que possibilitasse que o jovem negro concorresse apenas com outros jovens que assim como ele sofrem tal marginalização, se tornou tão importante.          A recusa do sistema de cotas, se faz por meio de contestações a respeito do desempenho inferior do cotista, em relação ao não cotista no vestibular, alegando que se o aluno não cotista tirou uma nota melhor no vestibular para conseguir sua vaga, ele deveria entrar na faculdade, pois seu desempenho seria melhor. Porém estudos realizados por universidades públicas brasileiras, revelam que ambos possuem mesmo desempenho após ingresso na instituição.          Levando em conta oque foi demonstrado, o sistema de cotas funciona como meio de incluir o negro nas universidades, tentar reparar as consequências da escravidão na sociedade e possibilitar que o negro não tenha que passar por uma concorrência desleal, aumentando assim suas chances de ingresso na universidade . Por isso é necessário que a politica de ação afirmativa seja mantida pelo governo federal.