Enviada em: 31/08/2018

Ao longo dos anos, o Brasil passou a ter conhecimento de sua demasiada diversidade, seja ela, racial ou social. Apesar disso, foi somente em 2004, na UnB, onde iniciou-se o programa de cotas, que logo depois, foi implantado em diversas universidades e institutos federais, pelo país.      Contudo, esta ação afirmativa, com a finalidade de promover a integração de negros, deficientes, indígenas entre outros, vem sendo questionada. Já que, fere a meritocracia, ou seja, a lógica do mérito. Em contraponto, é impossível dizer, que todos os estudantes possuíram as mesmas oportunidades, e privilégios, devido ao fato de que, o Ensino Público é fraco, comparado ao Ensino Privado.      Bem como, as desigualdades sociais, que não atingem somente os negros ou indígenas, brancos também são afetados. Ou seja, trata-se mais de uma situação social, de diferenças de classes, onde, os mais afortunados, promoverão as melhores condições estudantis para seus filhos, matriculando-os, em escolas privadas, e aqueles, que não possuem determinadas condições financeiras, não poderão ofertar a mesma oportunidade.      Assim sendo, é necessário que o Estado reestruture o sistema de cotas nas universidades, tornando-as, como cotas sociais, com avaliação de renda mensal da família, condições de vida e um requisito, de que, ao menos, os quatro últimos anos do estudante, tenha sido em escola pública. Ademais, o sistema não deve ser tomado como modo definitivo, e sim, como emergencial, proporcionando a integração de diferentes etnias e classes nas universidades, por trinta anos. Mas para isso, é preciso que o governo invista no ensino de base, aumentando os salários dos professores, promovendo ótima estrutura física nos prédios escolares, dando aos alunos, o máximo de recursos possíveis, diminuindo a diferença de nível de escolaridade entre o Ensino Privado e Público.