Enviada em: 14/04/2019

Na série "Cara gente branca", mostra a vida de universitários negros de classe baixas aonde eles  frequentam uma universidade denominada para a elite branca, Spencer acadêmico de filosofia, se depara com um cenário drasticamente desigual e começa um debate sobre cotas sociais e raciais para promover a igualdade nas universidades. Fora do mundo do seriado, questões sobre cotas vem sendo um dos motivos mais discutido por uma parcela dos jovens.   Lívia Vaz promotora da justiça, diz que deve existir cotas para trazer uma mudança radical nos cenários das universidades para que, indígenas, negros e brancos de classe baixas consigam se sentir representado em todos os tipos de cargos. As cotas se tornaram lei no Brasil em 2012 que ficou conhecida como "Lei de cotas" de número 12.711,  aonde as universidades e institutos federais devem reservar metade das vagas para os cotistas. Em 2004 a UNB (Universidade de Brasília) foi a pioneira em adotar cota racial em seu instituto para trazer uma igualdade dentro de seu âmbito educacional.   Em 1997 o CENSO realizou uma pesquisa no Brasil e constatou que apenas 1,8% dos jovens entre 18 a 24 anos que se declarava como negro tinha frequentado as universidades, esse e outros problemas mencionados acima desencadeou uma extrema desigualdade no país, aonde os institutos e o Governo dificulta a entrada de jovens que são marginalizados por uma sociedade elitista.   Como disse o filósofo Arthur Lewis "A educação ela nunca foi uma despesa, mas sim um investimento com retorno garantido". Portanto,  a Secretária da Educação deve aplicar medidas de longo prazo como investimentos em pesquisas científicas, melhorar gradativamente o ensino nas escolas e junto com o Ministério da Justiça fiscalizar os institutos para coibir os desvios de verbas da educação. O governo deve utilizar medidas de curto prazo como as cotas para a promoção de representatividade em todos os setores da educação. Só assim para trazer a inclusão verdadeira.