Enviada em: 20/04/2018

As cotas universitárias funcionam da seguinte maneira: algumas vagas são reservadas para um grupo seleto de pessoas. Assim, surge a oportunidade de inclusão, principalmente para os negros e população de baixa renda. Para abordagem do sistema cotista, é necessário compreender os aspectos que tornam necessária a implantação destas e as suas consequências.             Primeiramente, é fundamental entender a desigualdade social, que é a  principal causa da existência das cotas. De acordo com dados oficiais, apenas 10% dos brasileiros detém 50% da renda, isso  mostra a concentração da mesma. Por conseguinte, há pessoas sobrevivendo com pouco dinheiro e com baixa expectativa de mobilidade social. Prova disso, são os adolescentes que além de terem uma educação de baixa qualidade, precisam ajudar nas despesas domésticas, trabalhando em horário de estudo.       Nessa perspectiva, o sistema de cotas vem para aumentar a possibilidade destes jovens. Ademais, agora podem almejar uma vaga em cursos que, antes, eram difíceis de concorrer com aqueles que recebem um ensino mais qualificado. Dessa forma, as cotas podem desempenhar um papel de inclusão e igualdade, assim como de reparação social à grupos historicamente marginalizados no Brasil.       Portanto, é de suma importância garantir e ampliar este modo de inclusão. O governo deve investir na ampliação das cotas em universidades por meio de leis que as garantam, pois dessa forma, as pessoas socialmente desfavorecidas terão mais oportunidades. As ONG's, por sua vez, podem fazer pesquisas as quais demonstrem os benefícios do sistema cotista para quem o recebe e divulgar as mesmas nas mídias tradicionais e redes sociais, para que as pessoas compreendam o papel delas na vida de milhares de brasileiros.