Enviada em: 12/04/2018

Sabe-se que o Brasil é um país de grande miscigenação racial, onde as pessoas têm descendência diversificada. Muitos são filhos de pessoas de pele clara com de cor escura, dificultando assim definir com exatidão quem é negro ou não. Apesar disso, ao olhar para uma turma de Medicina na UFRJ, por exemplo, podemos constatar que, geralmente, mais de 90% é composta por alunos de pele clara, o que traz o questionamento: teriam todos a mesma chance de ingressar em uma universidade pública?       As cotas foram criadas com a finalidade de amenizar os resquícios da escravidão ocorrida no Brasil, porém a mesma traz discriminação por parte dos outros estudantes não cotistas. Tal ocorrido se deve a falta de conhecimento do porquê essa ação afirmativa foi criada ou por sentirem que seu ingresso foi mais difícil, visto que as notas de corte são maiores nas vagas de ampla concorrência. Esse ato e esse sentimento são justificados por causa dos estudas da escola pública que fizeram cursos pré-vestibulares de primeira qualidade.      É de conhecimento geral que o nível da rede pública é inferior ao das escolas particulares, visto que na escola paga pelo governo faltam professores, materiais didáticos, cobrança de conteúdos e investimentos em infraestrutura. Isso porque tem-se um desvio grande de verbas, por meio de políticos corruptos, e faltam investimentos na área. Por certo, isso aumenta a diferença no acesso as faculdades gratuitas.     Em virtude dos fatos mencionados, é visto a necessidade de adaptar as cotas, de forma que só recebam o benefício aqueles que de fato precisam, ou seja, quem estudou em colégio estadual durante o ensino médio e não fez curso por fora, podendo averiguar isso por meio da renda familiar per capita. Essa adaptação deve ser feita pelo Ministério da Educação, afim de promover maior igualdade ao acesso as universidades estaduais e federais.