Enviada em: 28/01/2019

Em 13 de maio de 1822, a Princesa Isabel assinou a lei Áurea e libertou os negros da escravidão, mas não assegurou a eles sua retomada à sociedade com seus costumes, religiões e danças que por séculos foram discriminados. Desse modo, sem ações afirmativas, essas pessoas são marginalizadas assim como seus hábitos, o que ocasiona, no presente momento, a segregação e preconceito com esses. Desse jeito,alguns países usam as cotas raciais como método de reparação com esse povo tão explorado por séculos.                    A priori, o histórico de opressão e violência contra a população negra e a necessidade de ampliar o debate e as iniciativas na busca de uma política efetiva de reparação, que deveria ter sido feita em meados da década de XIX. Isso tornam-se inferiorizadas devido aos discursos de brancos, que não sabem o privilégio da sua cor e veem essa medida como um benefício racista.                        Ademais, justificar a inexistência da justiça social com a desculpa de preconceito, é uma falácia de distorção de fatos, pois distorce o papel da escravidão no Brasil, e deixa a entender que essa forma de exploração não é a responsável pela subordinação desses. Desse modo, essa forma de ingressarem nas faculdades não são pensadas como tentativa de combate retroativo ao escravismo colonial e imperial, quando na verdade elas vêm como uma compensação para a herança deste.                 Diante do acima exposto, conclui-se esse sistema é a forma mais rápida e direta que o sistema pode fazer para reparar aqueles que até hoje são injustiçados.Além disso, é imprescindível maior investimento no Governo Federal na educação, principalmente, nas áreas menos favorecidas, já que desde 1822, a maioria dos habitantes dessa região são afrodescendentes, mas também é necessário o Ministério Da Educação obrigar as escolas a ensinar e mostrar o papel desse povo na história do país, por meio de relatos de pessoas negras que foram muito importantes na construção do Brasil, e do Legislativo punir com mais vigor quem faz atos racistas, por meio de uma nova lei específica para isso.