Enviada em: 12/03/2019

O racismo é algo presente não apenas na sociedade brasileira, como também no mundo. Na série de Tv "Todo mundo odeia o Chris" é possível perceber o racismo inserido na sociedade dos anos 80, Chris sofre preconceito por ser o único aluno negro de uma escola para brancos. Fora da ficção, a realidade não é diferente, atualmente o senário educacional do Brasil se encontra em expansão em relação as politicas de cotas raciais, se por um lado há o preconceito, por outro existem as cotas sociais prevendo inclusão a todos. Nesse sentido, politicas de melhorias devem ser inclusas no pais para a resolução do impasse.       Na década de 90, na Africa do Sul, ocorreu uma politica de segregação racial, os negros eram impedidos de permanecerem nos locais em que os brancos frequentavam, tal politica ficou conhecida como Aparthaid, teve fim na década de 90, quando Nelson Mandela se tornou o presidente da Africa. Citado anteriormente, o preconceito é algo presente na sociedade, e se enquadra no cenário brasileiro, onde pesquisas levantadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apontam que 71% dos negros são vitimas de homicídios no Brasil, sendo o racismo a principal causa das mortes. Em contraponto a série, Chris mesmo sofrendo racismo, teve uma boa educação, podendo se diferenciar dos seus colegas moradores do subúrbio do Brooklyn.         Nesse sentido, Nelson Mandela acreditava que ninguém nasce odiando uma pessoa por sua cor de pele, por sua origem ou religião. Em consonância, politicas de incentivo e oportunidades foram criadas para banir os prejuízos deixados ao logo da história, visando o futuro do país a respeito da inclusão, a Lei nº 12.711 sancionada em 2012, garante 50% das vagas em universidade públicas para alunos pretos, pardos e indígenas; vagas para alunos de escolas públicas e com renda per capita de um salário mínimo e meio por morador da residência. As cotas já permitiram a formação de diversos alunos desprivilegiados, e promove a inclusão de milhares de alunos no ensino publico todos os anos, quebrando paradigmas através de pessoas de diferentes condições em cursos concorridos como medicina, direito e engenharia.            Fica claro, portanto, que as cotas promovem a igualdade e prevem a inclusão de todos dentro das universidades. Cabe ao governo do estado dar continuidade com as politicas de cotas raciais expandindo a quantidade de vagas ate que os prejuízos sejam sanados, alem do MEC, promover campanhas contra o preconceito racial nas escolas e faculdades atraves de campanhas publicitarias, e à mídia, divulgar os casos de homicidios e alertar a popoulação contra o preconceito por meio de comerciais de tv. Dessa forma, será possivel tornar o Brasil um pais inclusivo e livre do preconceito.