Enviada em: 31/03/2019

O acesso ao ensino público superior,no Brasil, tem sido assunto de constantes debates, pois tem-se observado que na universidade grande parte dos estudantes provém do ensino particular e das classes médias e altas. Logo, as minorias-negros e pobres- ficam fora desse monopólio do ensino universitário.Sendo assim,a cota é um mecanismo, extremamente, importante para a inclusão de alunos pertencentes às minorias.     Por conseguinte, a dificuldade para o acesso das minorias ao ensino superior provem das questões histórico-sociais brasileiras como o racismo- construção ideológica baseada na inferioridade dos negros- proveniente do período escravocrata. Sendo assim, o preconceito racial serviu como empecilho para o ingresso dos negros, pois muitos eram de baixa renda e segregados socialmente, portanto o acesso a universidade era visto como algo distante.      No entanto, a questão racial não é o único empecilho para o ingresso das minorias a universidade, observa-se também a defasagem do ensino público em relação ao particular. Por exemplo, a falta de infraestrutura das escolas, mal remuneração dos professores entre outros fatores corroboram para que ocorra o desnivelamento entre o público e o privado. Por fim, percebe-se que a adoção do sistema de cotas é preponderante para que se promova a inclusão social das minorias.    Diante do exposto, o governo federal, por meio do Ministério da Educação deve promover uma melhor estruturação do ensino público como: investimentos em infraestrutura, melhor remuneração do profissional da educação e uma remodelagem da base nacional curricular comum para tornar o ensino mais interativo e inclusivo. Por fim, as ações afirmativas contribuiriam para que houvesse uma diminuição da segregação das minorias quanto ao acesso do ensino superior, logo ocorreria uma democratização do ensino, preceito este que vai de encontro às ideias defendidas pela Constituição Cidadã.