Enviada em: 15/03/2017

Em 1888, foi assinada a lei áurea pela princesa Isabel que concedia a libertação dos escravos no Brasil. A população da época não estava acostumada com a inclusão de negros na sociedade, a partir disso as pessoas não se importavam em dar oportunidades de trabalho para aqueles que já foram vassalos. As cotas para negros em universidades são explicadas por conta dos tempos passados, uma forma de pedir perdão pela miséria vivida. Já as cotas para alunos de escolas públicas e também pela questão financeira é defendida, estudantes que são desprovidos que capital financeiro alto não conseguem concorrer com aqueles que possuem. Os pobres não dispõem de dinheiro que possa pagar cursos e reforços, então as cotas foram introduzidas nas faculdades com o objetivo de incluir justamente os cidadãos.    Primeiramente, é perceptível no Brasil que a maior parte de comunidades pobres são de raças negras, isso acontece por conta dos tempos de escravidão. Lastimavelmente muitas pessoas praticam o racismo que é caracterizado como crime pelo código civil, agressões físicas e mentais contra indivíduos negros são noticiadas todos os dias. Cidadãos pretos são minorias em escolas, pois aquelas crianças que não estudam estão trabalhando para ajudarem os pais financeiramente por conta da não credibilidade dos negros em empresas. As cotas raciais devem continuar devido a estes problemas, a única forma de representar para a sociedade racista que todos são iguais e merecem estudar para terem um bom desempenho capitalista.     Em segundo lugar, pobres e ricos devem ser separados sim na parte de divisão de vagas, uma renda familiar alta significa melhores oportunidades como cursos pré vestibulares, reforços e escolas privadas. Os destituídos de rendimento capitalista alto deverão conciliar estudos e trabalhos para ajudarem os seus responsáveis no custo de vida familiar. Sem essas cotas financeiras as universidades federais e estaduais iriam se transformar em instituições de cursos só para ricos, indivíduos pobres de escolas públicas não estariam aptos para concorrer com os demais.     Portanto, por meio desses impasses é percebível que cotas em universidades tem exclusivamente o objetivo de incluir pessoas que não tem as mesmas oportunidades. Para melhor adaptação dessas partilhas de estudo na sociedade pede-se a criação de ongs ou institutos interligados nas faculdades que possam explicar para os indivíduos interessados a intenção das cotas raciais e financeiras. Se for possível para o Estado criar mais vagas ou turmas para estes cotistas sem que atrapalhe outras questões da nação, seria meramente defendida. Com a realização das opções citadas, o impasse e dúvida da sociedade perante as cotas em universidades será minimizada com êxito.