O sistema de cotas raciais e sociais oferecem a um candidato uma determinada vantagem sobre os demais simplesmente pelo do tal dispor de uma cor diferente, ter frequentado escola pública ou por possuir baixa renda. Considerando essa vantagem oferecida a determinadas pessoas, as cotas são um sistema justo e inclusivo ou apenas mais uma forma de preconceito e retrocesso? Por meio da ciência, pode-se chegar a conclusão da inexistência de raças, verificando-se que ocorre, dentro da sociedade, uma intensa divisão e descriminação baseadas nas diferenças da cor da pele. E as cotas visam justamente solucionar esses problemas, porém utilizando os mesmos causadores dos tais, sendo estes as diferenças físicas entre negros e brancos, ou seja, combatem o racismo e a descriminação praticando os mesmos, assim, objetivando aumentar a quantidade desses indivíduos nas universidades. As cotas raciais e sociais não solucionam os problemas mencionados, uma vez que favorecem apenas parte da população, e muitas vezes até agravam o problema, pois os que adotam esse sistema passam a ser descriminados dentro das instituições. E por esses motivos elas são um sistema e falho, uma vez que não cumprem com seus objetivos, deixando de ser um sistema inclusivo, tornando-se apenas uma forma de retrocesso e preconceito institucional. Dado o exposto, o sistema de cotas deve ser excluído, pois à vista disso o problema está no precário sistema de ensino público, e segundo Celia Maria Marinho, graduada em ciências sociais pela USP, “ a educação de qualidade deve ser para todos, não apenas para os favorecidos por cotas, deixando os que não são conseguirem esse benefício sem educação de qualidade”. Assim se torna ideal que o governo utilize o dinheiro investido na educação de maneira mais eficaz, melhorando a infraestrutura das escolas públicas e os seus devidos sistemas de ensino, também aumentando a quantidade de vagas universitárias, tornando maior o acesso à educação de qualidade, independentemente das diferenças entre os candidatos.