Enviada em: 19/10/2017

A sociedade contemporânea acomete-se na maior crise dos refugiados de todos os tempos, reflexo da distinção ideológica de dois grupos. Consecutivamente, no limiar do século XXI, o Brasil recebeu milhares de refugiados, no entanto, o olhar do povo brasileiro sobre esses estrangeiros é xenofóbico devido ao desconhecimento e o medo devido a acontecimentos passados.   A princípio, após a segunda guerra mundial, na convenção de genebra, houve a preocupação com a população em possíveis conflitos futuros, fazendo assim um acordo de abrigar a população refugiada quando em necessidade, no entanto, o que se vê na prática é exatamento o oposto, o medo por antigos episódios de atentados terroristas, em exemplo o 11 de setembro nos Estados Unidos, juntamente com os atuais terroristas islâmicos conhecidos popularmente como ''homens bombas'', deixou a população com receio levando assim, ao olhar xenófobico brasileiro.   Outrossim, vale ressaltar o desconhecimento da cultura islâmica, fator esse que leva a presunção que todo mulçumano é terrorista, todavia, grande parte da população dessa cultura não se enquadra como extremista, no entanto, a parte que se enquadra é a que se destaca devido aos seus atos de extrema violência no qual leva a esteriotipização do mulçumano. Naturalmente, partindo desse presuposto que todos são terroristas ao olhar do brasileiro, a aceitação desses refugiados no Brasil leva ao descontentamento de grande parte da população gerando assim atos de violência verbal e fisíca contra os estrangeiros.   Fica evidente, portanto, que o olhar brasileiro para o estrangeiro é equivocado e necessita ser revertido. Desse modo, cabe ao Ministério de Educação a desenvoltura de palestras em colégios com intuito de quebrar esse esteriótipo e o pensamento xenofóbico. Paralelamente, é fundamental a criação de leis que visem a proteção dos refugiados pelo poder legislativo, logo será possível reverter esse pensamento retrógado.