Em 1904, o então presidente Rodrigues Alves, juntamente com o médico Oswaldo Cruz organizaram uma empreitada sanitária como forma de higienização da cidade do Rio de Janeiro, a qual promoveu a conhecida Revolta da Vacina. Tendo-se em vista que a revolta poderia ter sido evitada pela disseminação de informação sobre a vacina, vive-se no país um novo surto de esquecimento, sendo necessária ações efetivas de vacinação. Em primeiro lugar, é preciso ter o conhecimento sobre o processo de produção de uma vacina, que é constituída de agentes infecciosos atenuados, os quais ao serem injetados geram uma resposta imunológica no organismo com a produção de anticorpos e células de memória contra o agente infeccioso. Além disso, as vacinas possuem a garantia de proteção por longos anos, fazendo com que surtos e surgimento de doenças resistentes tenham o combate efetivo. Porém, há grupos sociais que discordam veemente da eficácia das vacinas e deixam os cartões de vacinação e a proteção de suas famílias em segundo plano. Ademais, os grupos anti-vacinas promovem questionamentos e generalizam situações sobre a disseminação de doenças. Embora haja grupos os quais as vacinas não devem ser aplicadas, (como os idosos em idade avançada, para determinados tipos de vacina, como a da febre amarela), a sua eficácia nos demais indivíduos não pode ser questionada. Sendo assim, devido a não obrigatoriedade da vacina, vive-se surtos constantes de epidemias, como o retorno do sarampo , pelo simples fato da falta de procura da proteção adequada que as vacinas possuem. Fica claro, portanto, a responsabilidade governamental e social para a prestação de serviços sobre a eficácia das vacinas. Logo, é preciso que o Estado incentive campanhas de vacinação, acompanhadas de palestras de informação para uma disseminação ampla sobre a vacinação como agente da prevenção de surtos e novas doenças que venham a surgir. Além disso, é necessário o empenho social para que a sociedade tenha a conscientização da prevenção e proteção de suas famílias.