Enviada em: 31/08/2018

Gripe. Hepatite. Sarampo. Todas doenças que são prevenidas pelo uso de vacinas. Não há dúvida que elas devem ser obrigatórias, uma vez que elas protegem indivíduos que não podem se vacinar, mas também evitam o fortalecimento biológico da doença.         Primordialmente, é preciso compreender que a vacinação protege pessoas que não podem tomar o medicamento. Sob esse viés, certos grupos de riscos, como crianças com câncer, não são vacinadas por estarem imunodeprimidas. Entretanto, na medicina existe o fenômeno do Efeito Rebanho, a saber, ao imunizar uma grande parcela da população, os que não podem ser imunizados acabam protegidos. Assim, pais que são anti-vacinas não estão apenas prejudicando seus filhos.         Outrossim, é imprescindível analisar a teoria darwiniana. Para o biólogo, as espécies nascem com características e o meio natural as selecionam. Desse modo, a não imunização acaba selecionando patógenos resistentes aos medicamentos atuais. Por conseguinte, doenças erradicadas ou controladas tornam-se um problema de saúde pública. Nesse sentido, o Brasil que já havia erradicado o Sarampo volta a ter casos registrados da patologia.         Fica claro, portanto, que medidas são fundamentais para incentivar a vacinação. Cabe ao Ministério da Saúde adotar campanhas de conscientização, como a do “Gotinha”, a fim de mostrar a importância das vacinas. Ademais, é dever dos cidadãos fiscalizarem e denunciarem pais, os quais não vacinam seus filhos, pois essa prática é considerada crime na legislação brasileira. Para que assim crianças e adultos fiquem protegidos.