Enviada em: 26/08/2019

Vacinar: sim ou não?       Pessoas contra as vacinas vem se tornando cada vez mais comum, dentre muitos fatores a internet como fonte "confiável" de dados é um dos maiores problemas aos profissionais da saúde, pois essa fonte muitas vezes não possui verdades e sim muitas fake news sobre vacinas e seus possíveis efeitos colaterais.        Era cabível que no início do século passado as pessoas por não conhecerem e por não haver uma preocupação política em explicar a importância das vacinas, ter ocorrido a revolta da vacina em 1904, porém mais de um século depois voltar a haver a contestação de vacinas, já que hoje em dia há divulgação da importância das vacinas, campanhas de vacinação em postos de saúde, além de termos variadas fontes seguras de conhecimento sobre as vacinas.        O maior medo dos médicos e profissionais e especialistas em saúde pública é de que doenças erradicadas do Brasil, voltem a ter surtos da doença pelo país. Como ocorreu no Amazonas e Roraima onde há mais de 500 casos confirmados de sarampo e mais de 1,5 mil sob investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul também confirmou seis casos da doença este ano.        Portanto a vacinação deve sim ser obrigatória, como meio de prevenção a surtos e epidemias de doenças, e obrigatória deve ser porque as pessoas mesmo sabendo os problemas que tais doenças trouxeram a sociedade no passado como o sarampo e a rubéola, insistem em fugir das vacinas e de tomarem decisões precipitadas como o de não vacinar os filhos.        Por isso a obrigatoriedade deve ser mantida por meio de que aqueles pais que decidirem não vacinar os filhos terão seus benefícios trancados como o bolsa-família por exemplo, aquele responsável que no sistema dos postos de saúde não constar a vacinação do filho será bloqueado o benefício até que as vacinas básicas sejam aplicadas.