Enviada em: 26/10/2017

As vacinas têm sido grandes aliadas em prevenir doenças ao preparar o sistema imunológico para enfrentar futuros patógenos. Todavia,  movimentos anti-vacinação estão crescendo no Brasil, causando preocupação. Nessa conjuntura, cabe pautar como a falta de informação corrobora as escolhas de  famílias a aderirem ao movimento.       Não é a primeira vez que a falta de informação foi a responsável pela recusa de pessoas em aderir à companhas de vacinação. Assim como ocorreu na Revolta da Vacina no início do século XX,  mais de cem anos depois, hoje, no século XXI, no qual o acesso à informação nunca foi tão fácil, a história se repete, contudo, de forma mais pacífica. Apesar de órgãos com autoridade, como o Conselho Federal de Medicina, assegurarem a eficácia e a segurança da imunização, na "era Google" pessoas contestam informações oriundas de especialistas, mesmo aquelas não possuindo o conhecimento necessário para tal, e depositam a confiança em blogs, com fontes não tão confiáveis, que discordam sobre a real necessidade da vacina.      Além disso, vale ressaltar que a disseminação de mitos acerca dos efeitos colaterais da imunização, também contribuem de foma significativa para a recusa dessa.  É comum ouvir de um conhecido que "o filho do vizinho de um amigo adoeceu por conta da vacina". Boatos que ajudam a espalhar medo, receio e desinformação entre a população. Logo, visando um bem coletivo, ferramentas como a obrigatoriedade da vacinação contra algumas doenças em crianças, como acontece hoje, são de suma importância a fim de evitar surtos de doenças a princípio erradicadas, como o sarampo.      Depreende-se, portanto, que medidas para atenuar a problemática precisam de ser tomadas. Cabe ao Ministério da Saúde, utilizando-se da internet e TV, não apenas divulgar campanhas de vacinação, mas junto com a chamada, explicar o funcionamento dessa de forma clara com animações, por exemplo, que facilitem a retenção da informação. Ademais, os indivíduos devem buscar artigos científicos em sites seguros, tal como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),  acerca do assunto para obterem informações precisas. Dessa forma, erradicar-se-ia, em partes, os problemas relacionados a vacinação no Brasil.