Enviada em: 19/04/2018

No filme brasileiro, Em nome da lei, publicado em 2016, o autor relata as dificuldades reais de conter o tráfico transfronteiriço, ressaltando a fronteira com o Paraguai. No entanto, fora das telas de cinema, a polícia de fronteira no Brasil também enfrenta graves impasses para combater o contrabando, seja pela grande extensão territorial ou pela falta de vagas nos presídios.       É indubitável que a grande extensão territorial brasileira seja o principal fator que dificulta a fiscalização das fronteiras. Isso se deve porque, o Brasil é o maior país em extensão territorial do Hemisfério Sul, fazendo fronteira com o maior produtor de maconha latino americano, o Paraguai. Em decorrência dessa fragilidade, a polícia precisa monitorar cerca de 17 mil quilômetros, potencializando o tráfico. Além disso, a falta de colaboração dos países vizinhos aumenta a dificuldade de monitoramento.        Além disso, nota-se, ainda, que a falta de vagas nos presídios agrava as dificuldades da Polícia Federal. Isso acontece porque, o sistema carcerário brasileiro possui alto índice de superlotação. Não obstante, as operações realizadas apreendem muitos criminosos, intensificando o problema já existente. Por consequência dessa superlotação, muitos presidiários conseguem se rebelar e fugir, retomando o crime, dessa forma o trabalho realizado pela polícia precisa ser refeito.        Consoante ao mencionado, fica evidente que existem desafios para a polícia de fronteiras do Brasil, sendo preciso intervenção. Cabe ao Ministério da Segurança Pública, a criação de postos de patrulhamento em pontos estratégicos da fronteira, com pequenas distâncias entre cada um, com o intuito de melhorar a fiscalização, dificultando a entrada de armas e drogas no país. Para concretizar essa ação, deve-se agir em conjunto com os países vizinhos, usando monitoramento nos dois lados da fronteira. Além disso, cabe ao Departamento Penitenciário, a criação de presídios que suportem um maior número de presos. Pois, só com o aumento da fiscalização e penitenciárias a polícia de fronteiras não terá mais desafios.